Dia do Biquíni: a história da peça e sua evolução no tempo.

No dia 05 de julho, celebramos o Dia Mundial do Biquíni, uma peça icônica que revolucionou a moda praia e a maneira como mulheres se vestem, desde o seu lançamento

No dia 05 de julho, celebramos o Dia Mundial do Biquíni, uma peça icônica que revolucionou a moda praia e a maneira como mulheres se vestem, desde o seu lançamento.

O biquíni, que completa 78 anos agora em 2024, tem uma história fascinante e cheia de controvérsias. Vamos explorar a origem dessa vestimenta, suas influências e como ela evoluiu ao longo dessas quase 8 décadas.

No início do século XX, mulheres iam às praias e piscinas usando uma única peça que terminava em calções ou shorts, com silhuetas muito mais soltas. Era uma afronta, para a sociedade daquela época, que uma mulher mostrasse tanto do seu corpo.

Logo depois vieram as roupas de banho menores, como maiô com a parte debaixo em modelagem de short e short-saia. Em seguida, veio como duas peças, inspiradas em atletas olímpicas, com tops no estilo regata e shorts.

Mas o precursor do biquíni, como conhecemos hoje, surgiu apenas em 1946, lançado pelo engenheiro francês Louis Réard. Em um momento pós-Segunda Guerra Mundial, com o mundo passando por uma escassez na distribuição de tecidos, Réard viu a oportunidade de se sobressair e apresentou a peça em uma piscina pública em Paris.

O biquíni foi usado por Micheline Bernardini, uma dançarina de boates adultas. A escolha de Micheline foi estratégica, já que nenhuma modelo profissional da época aceitou o convite para usar o ousado traje. A criação de Réard era, de fato, revolucionária e provocante, mostrando o umbigo pela primeira vez em uma peça de roupa de banho.

O nome “biquíni” foi inspirado na Ilha Bikini, nos Estados Unidos, local utilizado para testes nucleares. Réard comparou o impacto de sua criação ao de uma explosão nuclear, prevendo que o biquíni causaria uma grande repercussão na sociedade – e ele estava certo.

Desde o seu lançamento, o biquíni gerou muitas polêmicas. Inicialmente, a peça foi considerada vulgar e proibida em muitos países, incluindo o Brasil. Em 1951, o concurso Miss World, em Londres, vetou o uso do biquíni, influenciando outras competições a fazerem o mesmo.

No entanto, a peça começou a ganhar popularidade graças a celebridades como Brigitte Bardot, que apareceu em filmes e eventos usando o traje. Durante o Festival de Cinema de Cannes em 1953, Bardot foi fotografada usando um biquíni, o que impulsionou as vendas e ajudou a normalizar o seu uso.

No Brasil, a peça chegou no final dos anos 1940. A primeira aparição pública foi em 1948, com a modelo Miriam Etz. Desde então, o biquíni passou a ser uma presença constante nas praias brasileiras, impulsionado por figuras como Helô Pinheiro, a “Garota de Ipanema”.

Ao longo dos anos, o biquíni passou por diversas transformações. Nos anos 70, surgiram os modelos estilo tanga, com calcinha mais cavada e cintura baixa. A prática de enrolar as laterais da calcinha, para deixá-la mais cavada, inspirou a criação do biquíni asa-delta nos anos 80. Essa década também viu o surgimento do fio dental no Brasil, um modelo ainda mais ousado e sensual.

Nos anos 90, o biquíni ganhou ainda mais reconhecimento nas passarelas de moda, com designers investindo em acessórios complementares como saídas de praia e chapéus. A introdução de tecidos com elastano foi uma evolução significativa, proporcionando mais conforto e praticidade.

A Elastan é referência na criação de elásticos e aviamentos para moda praia. Nosso compromisso é oferecer produtos de alta qualidade que atendam às necessidades de um mercado em constante evolução. Estamos sempre inovando para garantir que nossas clientes possam desfrutar de peças confortáveis, duráveis e estilosas.

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